sábado, 14 de setembro de 2013

old thoughts.

Por vezes dou comigo a pensar. Imagino que estás a meu lado, imagino-te a seres meu, imagino que te tenho comigo. Sinto falta de te ter na minha vida, dos teus olhinhos brilhantes, do teu enorme sorriso, de te abraçar e de te sentir comigo. Todos os dias peço a uma força superior - essa que acredito que exista mas a quem lhe desconheço a identidade - para te ter comigo; para ressuscitares a vida que congelou dentro de mim; para me dares algo em que possa acreditar, a que me possa agarrar com todas as minhas forças e não largar nunca. Peço que tenhas por mim algum tipo de sentimento que me mostre que, tudo isto: a vida; a existência e até o simples acto de respirar, servem de alguma coisa. Continuo a sonhar acordada. Sonho que toda a nossa história é um filme e, que no fim, ficaremos juntos. Sonho que, um dia, me irás tornar na tua princesa. E prometo que, a partir desse dia, te irei dar o melhor de mim, que me irei entregar só a ti e apenas a ti, pois serás o único que vai merecer que o faça. Cada dia que passo sem ti a meu lado, parece mais difícil; mais escuro; mais doloroso do que o anterior. Por vezes sinto que sufoco, que me falta uma parte de mim. Essa parte és tu. No fundo, sou apenas uma menina assustada. Tenho medo de abrir os olhos, levantar a cabeça e perceber que já não estás lá a sorrir para mim, como costumavas sorrir. Tenho medo de tropeçar e de não te ter lá para me ajudares a levantar, de chorar e não te ter lá para me limpares as lágrimas e me fazeres sentir que tudo vai ficar bem. E, mesmo que não ficasse, tu estarias lá. Basta-me a tua presença para me fazer sentir que tudo é mais fácil. Dou voltas e voltas à cabeça, penso e repenso vezes sem conta, mas continuo sem entender em que parte errei. Será que fiz algo de mal? Será que te magoei? A cada dia, a esperança diminui. E, quanto mais a tua imagem desaparece, mais eu me sinto a morrer por dentro.

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