terça-feira, 30 de abril de 2013

déjà vu

"sometimes i feel so alone, i just don't know, feels like i've been down this road before. so lonely and cold. it's like something takes over me, soon as i go home and close the door. kinda feels like déjà vu. i wanna get away from this place, i do. but i can't and i won't say i tried but i know that's a lie 'cause i don't. and why? i just don't know..."

thank you marshall for always knowing exactly what it feels like 

segunda-feira, 22 de abril de 2013

a vida.

já te sentiste sozinho? já soubeste o que é não ter nada nem ninguém a quem te agarrares? sabes o que é precisares de um abraço mas não o poderes dizer a ninguém pois tens medo que pensem que és fraca quando na realidade carregas o peso do mundo nos teus ombros há anos seguidos? se te sentes assim neste momento, não desistas. se pensares apensas nas coisas más, os teus pensamentos acabarão por te consumir. a vida tem tantas coisas boas. basta levantares a cabeça, limpares as lágrimas e olhares em volta. eu agradeço por existir, por respirar, por ter pessoas fantásticas do meu lado, pela minha liberdade, por já ter sentido a areia nos meus pés ou por já ter feito alguém sorrir, pelo menos uma vez na vida. e, acima de tudo, por ser positiva. acho que já há negatividade suficiente no mundo. parem de pensar nas coisas más que acontecem e olhem para as boas. com o passar do tempo, as más serão tão pequenas comparadas com as boas, que é quase como se não existissem. mas, acima de qualquer outra coisa, mantém-te fiel a ti próprio. nunca mais irá exisitir alguém igual a ti, com a tua identidade. não percas a única oportunidade que tens de seres a melhor versão de ti. afinal, se aqui estás, por algum motivo é :)

quarta-feira, 27 de março de 2013

how does it feel?

I feel disgusted, I feel sick. I've been cheated on, lied to, broken into pieces, used, forgotten... But never, for once, someone has hurt me like this. No one has ever made me feel as crappy, as bad, as hurt, as unusefull, as you did. You've played with my heart, torned it into pieces and walked on them. Making sure there was nothing left of me. I'm broken 'till the very deepest, darkest and forgotten piece of my soul. How'd you did it? I'm yet to find out. But, apparently, there's no obvious answer. I have no idea how you can control me as much as you do. I have no freaking idea of how your mood can affect mine that easily. And I, sure as hell, can't find in my mind why I'm not enough for you anymore. Congratulations for how much you achieved with all this. This is all that there's left of me. Goodbye.

quinta-feira, 21 de março de 2013

true story, bro.

"truth is: everybody's gonna hurt you. you just gotta find the ones worth suffering for."

kim

(...) E, enquanto chorava, num canto, rodeada de uma lâmina, uma garrafa de vodka, e um charro, Kim pegou na sua habitual lâmina, com força, com um enorme ódio e desespero nos olhos. Estava decidida: “É hoje. Cansei-me. Estou farta. Não sei mais lidar com isto. Acabou!”. E começou a espetar a lâmina nos pulsos, a fazer cortes cada vez mais profundos. Chorava sim, mas não pela dor dos cortes. Aquela era uma dor diferente, era algo que ela sentia por dentro, algo que ela não sabia explicar, algo profundo e insuportável. Pegou na garrafa de vodka e deu um golo enorme. Já estava a sentir a moca do charro que estava a fumar, enquanto continuava a beber e a cortar-se. Kim era uma rapariga sem auto-estima nenhuma. Olhava para o espelho, e no seu reflexo via uma rapariga gorda, feia, nojenta, desprezível e ridícula. Tinha pena dela própria. E ao lembrar-se disso, começou a mutilar-se brutalmente na barriga e nas pernas. À sua volta só se via uma imensa poça de sangue e cinzas do charro. O cheiro a ganza e a álcool que estava no ar era quase intoxicante. Na sua cabeça, Kim só via flashbacks da sua vida. Desde que nascera, até ao ponto de decadência a que tinha chegado. Quanto mais se lembrava, mais chorava. À medida que os segundos passavam sentia-se cada vez mais fraca, cada vez mais desligada. Sentia-se a desvanecer. Até que os seus olhos se fecharam. E a partir desse dia, nunca mais se voltaram a abrir. Foi o fim.

o sentimento.

Conheces aquele sentimento de que mais ninguém pode ser igual àquela pessoa? Que mais ninguém te conseguirá dar tudo o que ela te deu? Sentires que nunca irás conseguir sequer igualar o que sentiste por essa pessoa com o que poderás vir a sentir por outra pessoa qualquer? Aquela pessoa que, sempre que te vem à cabeça, não consegues evitar e esboças um sorriso? A pessoa para quem te vestes como uma princesa? Para quem passas horas à frente do espelho a tentares ficar bonita? A pessoa com quem ficavas a noite toda a falar, por mais sono que tivesses. A pessoa que faz a tua voz tremer, as tuas bochechas ficarem cor-de-rosa, as tuas pernas fraquejar, o teu estômago ficar com borboletas e o teu coração bater a 200. A pessoa que tu sabes que é e será sempre a tua metade. Essa pessoa consegue fazer a tua mente viajar pelos lugares mais desconhecidos de sempre. Ela consegue também fazer-te sorrir em qualquer circunstância, mesmo que o mundo esteja a desabar à tua frente. E o seu olhar? Não há lugar mais intenso e apaixonante do que o seu olhar. Eras capaz de passar horas a contemplá-la e a elogiá-la. Não há lugar mais seguro do que os seus braços. Isso sim, é o teu “lar”. E, passe o tempo que passar, tenhas as relações que tiveres, sabes que ela será sempre “a tal”. Podes não a ver durante meses, mas sabes que se a vires, tudo voltará a ser igual. Vais voltar a perder-te no seu olhar, a querer abraçá-la. Vais rir-te das suas piadas idiotas mais uma vez, por muito que não tenham piada. E este sentimento pode ser o melhor sentimento do universo se essa pessoa for “tua”. Mas se não for, pode vir a tornar-se na pior dor do mundo. Pode até chegar a ser destrutivo. E essa dor pode ser empurrada para o lugar mais fundo e sombrio do teu coração, mas nunca irá desaparecer realmente. Conheces este sentimento? Eu conheço, e a “tal”, és tu.

segunda-feira, 18 de março de 2013